Restringir o trânsito de caminhões nas cidades e eliminar áreas de carga e descarga de mercadorias. Essas são as alternativas adotadas por gestores que buscam meios de reduzir o congestionamento nos municípios. Mas a expectativa é que isso deixe o transporte cerca de 20% mais caro com a cobrança da TRT (Taxa de Restrição ao Trânsito), segundo os dados da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística).
Ainda de acordo com a entidade, as medidas de restrição causam dificuldades no abastecimento do comércio e na entrega de produtos porta a porta. Para o diretor executivo da CNT (Confederação Nacional de Transporte), Bruno Batista, esse é um desafio que tende a crescer tanto para quem vive nessas cidades, quanto para comerciantes e transportadoras. “Continuam tratando o caminhão como grande vilão. Então, temos uma profusão de restrições de porte, de horário e, por outro lado, continuamos tendo que abastecer o mercado varejista, que funciona das 7h30 às 18h. Ou seja, a gente para o caminhão aonde? Quem vai receber ele de noite? Quem garante a segurança da entrega noturna?”, o diretor questiona.
Ainda segundo Batista, a situação se agrava quando existe falta de planejamento, de clareza nas informações que são passadas aos transportadores e diferenças nas regras entre municípios próximos. “Nos preocupa essa profusão de restrições sem pensar numa forma sistêmica, planejada e integrada. Como superar esse problema? Começar a discutir de uma forma mais aprofundada. E outro ponto: a questão do planejamento urbano vai ter que melhorar muito”.
Conforme a NTC&Logística, mais de 200 municípios são afetados por restrições ao tráfego de veículos de carga ou às atividades de carga e descarga de mercadorias.
Já que as medidas de restrição do tráfego não parecem diminuir tão cedo, uma forma de reduzir os custos da transportadora em médio prazo é substituir planilhas de controle por Softwares de Gestão de Frotas. Veja agora soluções que reduzem custos e aumentam a produtividade.
*Os dados e depoimentos mostrados nesse texto foram coletados no site da CNT