Após uma série de adiamentos, a placa padrão Mercosul foi aprovada pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e começará a ser utilizada pelo Brasil em setembro de 2018. A decisão do órgão foi divulgada em março, no Diário Oficial da União. O texto da resolução determina que carros novos deverão utilizar o novo modelo a partir de setembro. Mas o prazo final para que toda a frota esteja atualizada é até 2023.

O novo design foi desenvolvido pelo grupo sul-americano e já é utilizado na Argentina e Uruguai. As novas placas terão um fundo branco e uma tarja azul na parte superior. No lado esquerdo, haverá o logo do Mercosul. Do lado direito, a bandeira da federação. E no centro da tarja azul, o nome do país. Abaixo da bandeira, ficará a identificação do estado e da cidade. Segundo a resolução do Contran, todas as placas terão sete caracteres alfanuméricos estampados em alto relevo. A combinação aleatória das letras e números será fornecida pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito). Hoje, a identificação é formada por três letras e quatro números. O tamanho das placas segue igual (40 centímetros de comprimento por 13 de largura).

A regulamentação da nova placa também valerá para motos e caminhões. Além disso, ela abrange a implementação de um chip de identificação. Esses chips serão produzidos pela Casa da Moeda e compartilharão os dados com outros órgãos, permitindo integração com as polícias, com a Receita Federal e as receitas estaduais. Os chips também proporcionarão acesso a sistemas de portões e cancelas, permitindo liberação automatizada em pedágios e estacionamentos.

Além do chip, as placas terão marca d’água com o nome dos países que compõem o grupo, grafadas na diagonal, e código de barras bidimensional (Qr Code). Segundo o Ministério das Cidades, o novo sistema irá padronizar e facilitar a identificação dos veículos que circulam nos países sul-americanos. A mudança também ajudará no controle sobre infrações dos veículos.

Com a nova resolução do Contran, apenas o Denatran poderá credenciar as empresas fabricantes de placas, diferentemente do modelo atual, de responsabilidade de cada órgão de fiscalização estadual (Detrans). Com isso, o custo da chapa será padronizado nacionalmente. De acordo com o ministério, estudos técnicos indicam que o valor do custo de fabricação da placa será menor do que os praticados atualmente no mercado.

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